Rua de Artesania: Parque Municipal em BH

Parque Municipal Américo Renné Giannetti

28 de fevereiro a 3 de março (quinta a domingo)

E a Rua de Artesania "pousou" no Parque Municipal. Com o mote do elemento "Ar", inciamos o processo criativo na quinta-feira de manhã, na Praça do Sol. Depois de comer deliciosos jambos, fizemos aquecimento corporal, alongamento, acrobacias e malabares. Pessoas que estavam passando pelo parque aproveitaram para experimentar os equipamentos: uma senhora experimentou o bambolê, uma criança brincou com as bolinhas e vários olhares curiosos acompanharam nossas atividades...

De tarde, encontro reflexivo com Amélia Giovanetti, assistente social, doutora em educação e ex-professora da UFMG. Num clima descontraído, falamos sobre educação, escola, arte, afeto e relações. Mostrando fotos e frases poéticas, Amélia  falou sobre a importância das relações afetivas no ambiente escolar, algo que independe de políticas públicas. Citou Paulo Freire e outros pensadores, gerando reflexões bastante elucidativos para nós, artistas e pessoas que se relacionam com o mundo da escola. Vimos que a arte pode contribuir para relações mais prazerosas, criativas, humanas e libertárias entre estudantes, professores e diretores. 

Na sexta, montamos nosso picadeiro no auditório do orquidário, por causa do risco de chuva. Ficou bonito e deu para treinar bastante!

Também recebemos visita das equipes de comunicação da Prefeitura Municipal de BH e da Fundação de Parques e ainda fizemos experimentações cênicas na Praça do Sol.

De tarde, Poliana Reis orientou uma roda de conversa sobre o tema "Cultura e Ator Social". Poliana Reis é artista colaboradora do Teatro Terceira Margem e estudante de Ciências Sociais. Com generosidade e dedicação, ela compartilhou seus estudos sobre cultura, ética e transformação social. Fez referência a textos dos sociólogos Weber, Durkheim e Marx e teólogo Leonardo Boff. A conversa começou ao pé da árvore e, com garoa, foi transferida para o coreto do parque.

No sábado, fizemos um ensaio aberto, com música e improvisos, na Praça do Sol.

De tarde, atuamos na Praça do Trenzinho.

No domingo, apresentamos de manhã e à tarde para uma média de 300 pessoas. 

(A fotógrafa Bianca Aunn tirou fotos nesse dia. Aguardem a publicação, em breve!) 

O público participou com aplausos, olhares de atenção, risos e contribuições com o tradicional chapéu do artista de rua. Várias pessoas comentaram que a ação é importante e deve ser mantida. É isso aí, viva a arte pública! Viva a natureza viva!

Esta ação contou com a participação das equipes do Circo Olímpico, do Teatro Terceira Margem, das artistas Thais Oliveira e Laís de Oliveira e da arte terapeuta Heloisa Dirce, além da Amélia Giovanetti como convidada. O projeto está sendo promovido pelo Teatro Terceira Margem com recursos do edital Microprojetos do Rio São Francisco e apoio da Fundação de Parques Municipais de BH.

Algumas repercussões:

http://www.agendabh.com.br/eventos_detalhes.php?CodEve=10573

http://www.agendabh.com.br/eventos_detalhes.php?CodEve=10366

http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/noticia.do?evento=portlet&pAc=not&idConteudo=96704&pIdPlc=&app=salanoticias

http://santaterezatem.com.br/component/content/article/3-belo-horizonte/433-atividades-culturais-gratuitas-no-parque-municipal