As oficinas da Roda de Palhaços que estão acontecendo em Abaeté desde 6 de julho proporcionam aos participantes um aprendizado e um conhecimento dos movimentos possíveis do seu corpo. A comunicação com o público através de um simples movimento também é articulada. Entre as lições que foram ensinadas está a orientação de que estar diante dos olhos do público não é necessariamente falar algo, mas "estar" presente, "estar" inteiramente no local. A questão de atrapalhar do palhaço, ou seja, o palhaço atrapalhado não é desorganizado, por isto as oficinas: para mostrar que o palhaço, antes de tudo é um atrapalhado organizado. Isto mesmo! A todo momento o palhaço deve perguntar para si: "por que estou aqui, o que posso aprender e ensinar aqui?"
Também, durante esta oficina o grupo foi divido em quatro subgrupos para melhor desenvolver os trabalho.Cada subgrupo apresentou a sua ideia inicial de cena para os demais colegas e a partir daí montar o grande espetáculo. Tudo isto: estudo, desenvolvimento, figurino e comunicação em três dias. Uma verdadeira lição de tempo, vida e de arte do palhaço, que é muito organizado. Os grupos estão concentrados em salas e estudam, em detalhes, a cena que irão apresentar ao público no domingo.
As trocas de informações continuam...
Cristiano Pena convida todos os grupos para se organizarem, agora, cada grupo irá apresentar a ideia de cena para os demais participantes. Um primeiro exercício do que será a apresentação do próximo domingo ao público.
No final da noite, uma conversa com o grupo. Cada um irá analisar, no próximo dia, o tempo de cada música, as cenas e trará o sugestão de figurino.
Por fim...novamente um exercício de alongamento. O corpo e as articulações de um palhaço são tratados com carinho, deles depende toda a sua arte.
Uma visita de palhaços
Na manhã do dia 8 de julho, sexta-feira, os atores, que estão participando da Roda de Palhaços em Abaeté, realizaram visitas aos colégios da cidade. Foram momentos de interagir com as crianças e até mesmo com os professores. Foi, simplesmente, contagiante.
Oh, oh, assim não!!!
Ah, agora sim!
A sinceridade de toda criança!
Muito especial esta visitação! Momento de ter um contato bem próximo com o público infantil e adulto.
As professoras contaram que há alunos que moram na zona rural e viajam, ainda de madrugada, para chegarem na escola e estudar.
A apresentação
O sol surge com seus primeiros raios e com eles brilham os sorrisos e a expectativa dos participantes da Roda de Palhaços em Abaeté. Este domingo não foi mais uma apresentação da Roda no centro-oeste mineiro. Não, não! Foi O domingo, A apresentação e COM OS participantes das QUATRO rodas.
Isto mesmo, em Abaeté a Roda de Palhaços conseguiu reunir os participantes das oficinas da cidade e contou com a presença dos participantes de Dores do Indaiá, Quartel Geral e Martinho Campos.
Antes de mais nada, a maquiagem e o figurino.
A preparação para a apresentação ao público
Novos amigos se formaram...
Novas caras e bocas surgem...
O grupo é grande e a colaboração também...
Os detalhes falam muito na vida do palhaço. Um risco na sobrancelha, uma cor nos lábios já resolvem...
O mais importante é como esta face irá se expressar. Sutileza vale muito.
As amigas de Quartel Geral se esquentam ao sol da linda praça...
Novos amigos: de Dores do Indaiá, Martinho Campos e Abaeté e tem lugar para mais...
Momentos antes de apresentação ao público, os atores e os novos palhaços de Abaeté, Dores do Indaiá, Martinho Campos e Quartel Geral se concentram e verificam os detalhes de cada cena.
Esticar, alongar...
As expressões faciais...
Nesta foto há palhaços de todas as cidades... uma verdade interação que a arte proporciona.
E, vamos ensaiar...
Dia 10 de julho, domingo, 10 horas da manhã, aconteceu a apresentação da Roda de Palhaços em Abaeté, com o patrocínio da ArcelorMittal BioFlorestas, através da Lei de Incentivo à Cultura e apoio da Prefeitura local.
Assim, encerra-se este primeiro momento da Roda de Palhaços no centro-oeste mineiro.
A manhã contou com a participação de estudantes da Roda das cidades de Dores do Indaiá, Martinho Campos e Quartel Geral.
A cidade recebeu de braços abertos os palhaços e a Praça da Prefeitura foi o palco desta vez.
Lá estava o público, protegidos por sombras de árvores históricas e que compunham o cenário. Uma verdadeira Roda de Palhaços se formou. O público se envolveu e ficou muito presente.
Ali estavam os palhaços: "de sapatos longos ou furados, de calças largas ou curtas", de risadas, de gargalhadas, de histórias e mais histórias.
Os palhaços...
Início do espetáculo.
A banda toca...
O palhaço que há e a descoberta do ridículo em cena.
A arte de ser ridículo, a arte de se fazer ridículo...
O público...
O desenvolvimento das quatros cenas preparadas durantes as oficinas...
Por Ana Lúcia Lopes
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