29 de agosto de 2011

Caravana de Artesania em Montes Claros (1.º ano)


A Caravana de Artesania chegou em Montes Claros na quarta, dia 17/08, junto com a beleza das Festas de Agosto.


As intervenções cênicas aconteceram na Praça Dr. Carlos, bem no centro da cidade, de quinta a domingo (dias 18, 19, 20 e 21/08).


O teatro de rua motivou encontros com os tambores, dançantes e os colegas de rua da música colombiana.


O roteiro incorporou temas e imagens da festa...


... recebeu artistas da cidade...


... e a participação do público, ao final da encenação.


Os encontros da Rede Comunitária de Cultura aconteceram no Centro Cultural, durante quase todos os dias.


Na segunda, dia 22/08, estivemos em evento da APAE a convite de Maria Afro que nos assistiu nas apresentações da Praça Dr. Carlos.



Na terça, dia 23/08, estivemos no bairro Cidade Industrial, no Projovem Adolescente, a convite do arte educador e facilitador social Hilário Bispo.


Debaixo da sombra de uma generosa árvore...
    


... o público do bairro se divertiu na cena de "magia" com os palhaços...


  ... e acompanhou a história "Procurando Firme" contada pelas atrizes.


Ao final, fizemos um bate-papo e intercâmbio como o grupo de dança coordenado pelo prof. Hilário Bispo. No dia 24/08, quarta, visitamos a Escola Municipal Mestra Fininha, no bairro Ciro dos Anjos.



  
E no dia 25/08, quinta, estivemos na Escola Municipal Eunice Carneiro, no bairro Conjunto Habitacional José Corrêa Machado.




Na quinta, sexta e sábado (dias 25, 26 e 27/08) fizemos a 32.ª Roda de Palhaços. O encontro contou com a participação de artistas e estudantes de psicologia.


A caminho do Mercado Municipal, apresentamos as cenas criadas na Praça Dr. Carlos...



.. no calçadão...


... na Praça da Matriz...


... e no Mercado Municipal.

  
Foram muitas andanças, encontros, trocas e descobertas em Montes Claros... Que beleza!

Agradecemos os artistas e participantes:
Allison de Sá, Cristiano Pena, Danillo Lisboa, José Mendes, Júnia Bessa, Lílian Antunes, Luciana Queiroz, Luba Oliveira, Markus Câmara, Nádia Priscila Almeida,  Soraya Santos e Zildo Flores.

Agradecemos também os colaboradores:
Achilles Coelho, Ana Cláudia Queiroz, André Meira, Aroldo Pereira, Fabiano Batata, Fabrícia Maia, Hilário Bispo, Ingrid Rodrigues, Mylena Andrade, Maria Afra e Wesley Souza.

O Ponto de Cultura Caravana de Artesania realiza intervenções, encontros e trocas na área de artes cênicas em oito cidades mineiras. Esta iniciativa é promovida pelo Teatro Terceira Margem, Ministério da Cultura e Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais. Apoios locais: Prefeitura Municipal de Montes Claros, Fundação Cultural Genival Tourinho e TV Geraes.

Informações:

15 de agosto de 2011

Dramaturgia do Encontro: BH - Intercâmbio com Grupo Off-Sina

Em agosto, o Grupo Off-Sina (RJ) esteve em Belo Horizonte, MG para fazer um intercâmbio com o Teatro Terceira Margem e artistas locais e para apresentar os espetáculos "A Borralhona" e "E o Palhaço o que é?" dentro da programação Diversão em Cena.

No sábado, dia 06/08, o Parque Municipal estava ensolarado.
A Fanfalhaça começou a tocar...


 ... e o público compareceu em peso (e idades, cores e cheiros!)


No espetáculo "A Borralhona", a Palhaça Currupita estava doida para se casar.
E depois de tanto chorar e rezar para toda a santaria...


... finalmente arrumou uma companhia: um príncipe negão, todo charmozão.  


No domingo, dia 7/08, o Parque Municipal estava lotado.
A Fanfalhaça chamou e o público veio.


No espetáculo "E o Palhaço o que é?", os Palhaços Café Pequeno e Currupita recitaram poesias, improvisaram cena de filme, lavaram roupas, fizeram o público gargalhar e até levitar!


Como disse o Grupo Off-Sina nas palavras de Morgana Massetti:
"Para quem não sabe, Palhaços são feitos da ingenuidade e curiosidade infantis.
São feitos da coragem de lançar-se na essência da condição humana:
na ambivalência, na incerteza e na possibilidade de errar e ser ridículo." 


E a festa do encontro continuou na semana seguinte. Durante 3 dias, encontramos no Parque Municipal para estudar e praticar a Arte de Palhaços com os cuidados do Grupo Off-Sina. Tivemos retorno imediato do público que acompanhou tudo com curiosidade e gargalhadas.
  

O espetáculo da "A Borralhona" foi apresentado no sábado, dia 13/08, no Parque das Mangabeiras. A roda ficou bonita, bem aconhegante. O público se divertiu com as trapalhadas de Currupita, que no final consegue dar um beijo no príncipe Negão.

 
No domingo, dia 14/08, o espetáculo "E o Palhaço o que é?" foi apresentado no Parque das Mangabeiras. Comemorando o Dia dos Pais, o público coloriu o Teatro de Arena, que recebeu todos de arquibancadas abertas. 

 Um roteiro especial foi preparado, integrando a Fanfalhaça (MG) e o Grupo Off-Sina (RJ), numa verdadeira Dramaturgia do Encontro. O público aplaudiu, do começou ao fim, num acontecimento emocionante!




E assim foi nosso encontro... 
com riso e sabedoria, 
chapéu e fantasia. 
Uma roda onde tudo se mistura, 
nesta farta aventura, 
que é o palhaço na rua.
Esta ação contou com o patrocínio da ArcelorMittal através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura MG e apoio da Fundação Municipal de Parques de BH.

8 de agosto de 2011

Roda de Palhaços: resumo das ações no centro-oeste mineiro

O primeiro semestre de 2011 contou com muitas gargalhadas no centro-oeste de Minas Gerais. Foi a presença da Roda de Palhaços, através da Lei de Incentivo à Cultura, patrocínio da ArcelorMittal BioFlorestas e apoio das prefeituras locais. Encontros, oficinas e muitas gargalhadas construíram momentos especiais em quatro cidades: Dores do Indaiá, Quartel Geral, Martinho Campos e Abaeté.

Neste período, a figura do palhaço foi construída a partir de referências pessoais e históricas, vivências cênicas, improvisação, reflexão, figurino, maquiagem, criação e experimentações de cenas e números inspirados na arte de palhaços. Os participantes desenvolveram a comicidade do corpo e da voz e a relação com o colega, com objetos e com o público.Foram oficinas, visitas nas escolas e, claro, as apresentações ao público.


++ Oficinas ++

São momentos onde os atores e participantes trocam experiências, atuações e aprendizagens.
Pontos como concentração, aquecimento e alongamento corporal, a comunicação ocular com o público, figurino, criação de personagens e a construção de cenas são abordados nas oficinas. A orientação foi de Cristiano Pena e contou com a colaboração de integrantes do Teatro Terceira Margem e de artistas convidados. Em cada cidade participaram os artistas:

  • Em Dores do Indaiá: Júnia Bessa, Luba Oliveira, Thiago Araújo, Luísa Bahia, Rogéria Lepesqueur, Markus Câmara e Zildo Flores.
  • Em Quartel Geral:  Júnia Bessa, Cícero Silva, Luba Oliveira, Luciano Antinarelli, Miguel Safe, Mônica Andrade e Thiago Dornellas.
  • Em Martinho Campos: Júnia Bessa, Luba Oliveira, Mariana Raberlo, Evandro Heringer, Ivani Gomes, Diogo Dias e Zildo Flores.
  • Em Abaeté: Júnia Bessa, Luba Oliveira, Rogéria Lepesqueur, Mônica Andrade, Thiago Araújo, Leonardo Rocha e Marielle Brasil.
Nas oficinas de aprofundamento, durante uma semana de estudos, os participantes descobrem os “palhaços internos”, conhecem as suas limitações, as suas superações, que aliás foram muitas; aprenderam a rir de si, a fazer o outro sorrir e a comunicar para conquistar os valiosos olhares e gargalhadas do público.

Em Dores do Indaiá, 15 participantes:

Em Quartel Geral, 25 participantes.

Em Martinho Campos, 35 participantes.

Em Abaeté, 35 participantes.


++ Visitação ++


O ato que aconteceu em todas as cidades foi a visitação dos estudantes das escolas.  Além de possibilitar este contato com o jovem público, a visita também teve o objetivo de trazer um pouco de humor aos estudantes, professores e convidar para o espetáculo.

Em Dores do Indaiá

Em Quartel Geral

Em Martinho Campos

Em Abaeté


++ Entrevista ++

A arte é expressão do ser humano e possibilitar o acesso de todas as camadas sociais a ela é realizar a democracia. Para isto, divulgar o trabalho em um veículo de comunicação como o rádio é “democratizar” arte. O ator Cristiano Pena e o participante das oficinas, Rhenan Moreira, na Rádio Liderança de Abaeté.




++ O espetáculo ++

Após intenso trabalho nas oficinas, os espetáculos aconteceram nas quatro cidades sempre aos domingos, às 10 horas, na região central e em praça pública. Em todas as apresentações o público compareceu de forma extraordinária e participativa, dando um tom ainda mais especial àquelas manhãs. 

Em Dores do Indaiá, Quartel Geral e Martinho Campos as escadarias das igrejas contribuíram para compor o espetáculo e tornar a rua o lugar do palco e o céu azul o teto vivo do teatro. Já em Abaeté tudo aconteceu na Praça da Prefeitura e as imensas e vivas árvores formaram uma cobertura especial para a arte na rua.

Aristóteles afirmou que “o homem é o único animal que sorri”, mas a Roda de Palhaços conseguiu expressar o que Veríssimo ensinou ao afirmar que “o homem é o única animal que sorri e sorrindo mostra o animal que há dentro de si.”

Apresentações em Dores do Indaiá:

A segunda cidade do centro-oeste foi Quartel Geral e os participantes das oficinas de Dores do Indaiá fizeram uma visita e uma participação na cidade vizinha.



Martinho Campos também foi especial e contou com arte especial:



Em Abaeté, não somente um espetáculo, mas a união dos espetáculos. A Roda de Palhaços conseguiu reunir alguns dos participantes das outras cidades. Uma manhã muito especial, apresentação na Praça da Prefeitura com presença marcante do público. 



Tudo de forma criativa e no final um baile de palhaços, ocupando o espaço público e realizando tudo para o público.  Afinal...

“Em toda canção
O palhaço é um charlatão
Esparrama tanta gargalhada
Da boca pra fora
Dizem que seu coração pintado
Toda tarde de domingo chora

Abra o coração
Do palhaço da canção
Eis que salta outro farrapo humano
E morre na coxia
Dentro do seu coração de pano
Um palhaço alegre se anuncia

A nova atração
Tem um jovem coração
Que apertado por estreito laço
Amanhece partido
Dentro dele sai mais um palhaço
Que é um palhaço com um olhar caído

E esse charlatão
Vai cantar sua canção
Que comove toda a arquibancada
Com tanta agonia
Dentro dele um coração folgado
Cantarola uma outra melodia

Em toda canção
O palhaço é um charlatão
E esse charlatão
Vai cantar uma canção.”


"Valsa dos Clowns" de Edu Lobo e Chico Buarque em "O grande circo místico"




Os participantes das quatro cidades tiveram este contato importante em Abaeté, realizaram trocas de cenas, experiências e depois troca de contatos, cada da sua forma – telefone, e-mail, msn e redes sociais - possibilitando assim a formação de novos intercâmbios culturais entre Dores do Indaiá, Quartel Geral, Martinho Campos e Abaeté.



Novos encontros acontecerão a partir de setembro.  Aguarde! 

Em breve mais arte, aprendizagem, risadas e a valorização da cultura de cada região.
A arte do centro-oeste mineiro e sua gente pede passagem!



++ Fotos ++

Você pode conferir, acompanhar e até pesquisar o trabalho da Roda de Palhaços 
através do álbum virtual de fotos no Flickr.  Basta acessar o link:


Por Ana Lúcia Lopes