O primeiro semestre de 2011 contou com muitas gargalhadas no centro-oeste de Minas Gerais. Foi a presença da Roda de Palhaços, através da Lei de Incentivo à Cultura, patrocínio da ArcelorMittal BioFlorestas e apoio das prefeituras locais. Encontros, oficinas e muitas gargalhadas construíram momentos especiais em quatro cidades: Dores do Indaiá, Quartel Geral, Martinho Campos e Abaeté.
Neste período, a figura do palhaço foi construída a partir de referências pessoais e históricas, vivências cênicas, improvisação, reflexão, figurino, maquiagem, criação e experimentações de cenas e números inspirados na arte de palhaços. Os participantes desenvolveram a comicidade do corpo e da voz e a relação com o colega, com objetos e com o público.Foram oficinas, visitas nas escolas e, claro, as apresentações ao público.
Neste período, a figura do palhaço foi construída a partir de referências pessoais e históricas, vivências cênicas, improvisação, reflexão, figurino, maquiagem, criação e experimentações de cenas e números inspirados na arte de palhaços. Os participantes desenvolveram a comicidade do corpo e da voz e a relação com o colega, com objetos e com o público.Foram oficinas, visitas nas escolas e, claro, as apresentações ao público.
++ Oficinas ++
São momentos onde os atores e participantes trocam experiências, atuações e aprendizagens.
Pontos como concentração, aquecimento e alongamento corporal, a comunicação ocular com o público, figurino, criação de personagens e a construção de cenas são abordados nas oficinas. A orientação foi de Cristiano Pena e contou com a colaboração de integrantes do Teatro Terceira Margem e de artistas convidados. Em cada cidade participaram os artistas:
Pontos como concentração, aquecimento e alongamento corporal, a comunicação ocular com o público, figurino, criação de personagens e a construção de cenas são abordados nas oficinas. A orientação foi de Cristiano Pena e contou com a colaboração de integrantes do Teatro Terceira Margem e de artistas convidados. Em cada cidade participaram os artistas:
- Em Dores do Indaiá: Júnia Bessa, Luba Oliveira, Thiago Araújo, Luísa Bahia, Rogéria Lepesqueur, Markus Câmara e Zildo Flores.
- Em Quartel Geral: Júnia Bessa, Cícero Silva, Luba Oliveira, Luciano Antinarelli, Miguel Safe, Mônica Andrade e Thiago Dornellas.
- Em Martinho Campos: Júnia Bessa, Luba Oliveira, Mariana Raberlo, Evandro Heringer, Ivani Gomes, Diogo Dias e Zildo Flores.
- Em Abaeté: Júnia Bessa, Luba Oliveira, Rogéria Lepesqueur, Mônica Andrade, Thiago Araújo, Leonardo Rocha e Marielle Brasil.
Nas oficinas de aprofundamento, durante uma semana de estudos, os participantes descobrem os “palhaços internos”, conhecem as suas limitações, as suas superações, que aliás foram muitas; aprenderam a rir de si, a fazer o outro sorrir e a comunicar para conquistar os valiosos olhares e gargalhadas do público.
Em Abaeté, 35 participantes.
++ Visitação ++
O ato que aconteceu em todas as cidades foi a visitação dos estudantes das escolas. Além de possibilitar este contato com o jovem público, a visita também teve o objetivo de trazer um pouco de humor aos estudantes, professores e convidar para o espetáculo.
Em Dores do Indaiá
Em Quartel Geral
Em Martinho Campos
Em Abaeté
++ Entrevista ++
A arte é expressão do ser humano e possibilitar o acesso de todas as camadas sociais a ela é realizar a democracia. Para isto, divulgar o trabalho em um veículo de comunicação como o rádio é “democratizar” arte. O ator Cristiano Pena e o participante das oficinas, Rhenan Moreira, na Rádio Liderança de Abaeté.
++ O espetáculo ++
Após intenso trabalho nas oficinas, os espetáculos aconteceram nas quatro cidades sempre aos domingos, às 10 horas, na região central e em praça pública. Em todas as apresentações o público compareceu de forma extraordinária e participativa, dando um tom ainda mais especial àquelas manhãs.
Em Dores do Indaiá, Quartel Geral e Martinho Campos as escadarias das igrejas contribuíram para compor o espetáculo e tornar a rua o lugar do palco e o céu azul o teto vivo do teatro. Já em Abaeté tudo aconteceu na Praça da Prefeitura e as imensas e vivas árvores formaram uma cobertura especial para a arte na rua.
Em Dores do Indaiá, Quartel Geral e Martinho Campos as escadarias das igrejas contribuíram para compor o espetáculo e tornar a rua o lugar do palco e o céu azul o teto vivo do teatro. Já em Abaeté tudo aconteceu na Praça da Prefeitura e as imensas e vivas árvores formaram uma cobertura especial para a arte na rua.
Aristóteles afirmou que “o homem é o único animal que sorri”, mas a Roda de Palhaços conseguiu expressar o que Veríssimo ensinou ao afirmar que “o homem é o única animal que sorri e sorrindo mostra o animal que há dentro de si.”
Apresentações em Dores do Indaiá:
A segunda cidade do centro-oeste foi Quartel Geral e os participantes das oficinas de Dores do Indaiá fizeram uma visita e uma participação na cidade vizinha.
Martinho Campos também foi especial e contou com arte especial:
Em Abaeté, não somente um espetáculo, mas a união dos espetáculos. A Roda de Palhaços conseguiu reunir alguns dos participantes das outras cidades. Uma manhã muito especial, apresentação na Praça da Prefeitura com presença marcante do público.
Tudo de forma criativa e no final um baile de palhaços, ocupando o espaço público e realizando tudo para o público. Afinal...
Tudo de forma criativa e no final um baile de palhaços, ocupando o espaço público e realizando tudo para o público. Afinal...
“Em toda canção
O palhaço é um charlatão
Esparrama tanta gargalhada
Da boca pra fora
Dizem que seu coração pintado
Toda tarde de domingo chora
Abra o coração
Do palhaço da canção
Eis que salta outro farrapo humano
E morre na coxia
Dentro do seu coração de pano
Um palhaço alegre se anuncia
A nova atração
Tem um jovem coração
Que apertado por estreito laço
Amanhece partido
Dentro dele sai mais um palhaço
Que é um palhaço com um olhar caído
E esse charlatão
Vai cantar sua canção
Que comove toda a arquibancada
Com tanta agonia
Dentro dele um coração folgado
Cantarola uma outra melodia
Em toda canção
O palhaço é um charlatão
E esse charlatão
Vai cantar uma canção.”
O palhaço é um charlatão
Esparrama tanta gargalhada
Da boca pra fora
Dizem que seu coração pintado
Toda tarde de domingo chora
Abra o coração
Do palhaço da canção
Eis que salta outro farrapo humano
E morre na coxia
Dentro do seu coração de pano
Um palhaço alegre se anuncia
A nova atração
Tem um jovem coração
Que apertado por estreito laço
Amanhece partido
Dentro dele sai mais um palhaço
Que é um palhaço com um olhar caído
E esse charlatão
Vai cantar sua canção
Que comove toda a arquibancada
Com tanta agonia
Dentro dele um coração folgado
Cantarola uma outra melodia
Em toda canção
O palhaço é um charlatão
E esse charlatão
Vai cantar uma canção.”
"Valsa dos Clowns" de Edu Lobo e Chico Buarque em "O grande circo místico"
Os participantes das quatro cidades tiveram este contato importante em Abaeté, realizaram trocas de cenas, experiências e depois troca de contatos, cada da sua forma – telefone, e-mail, msn e redes sociais - possibilitando assim a formação de novos intercâmbios culturais entre Dores do Indaiá, Quartel Geral, Martinho Campos e Abaeté.
Novos encontros acontecerão a partir de setembro. Aguarde!
Em breve mais arte, aprendizagem, risadas e a valorização da cultura de cada região.
A arte do centro-oeste mineiro e sua gente pede passagem!
++ Fotos ++
Você pode conferir, acompanhar e até pesquisar o trabalho da Roda de Palhaços
através do álbum virtual de fotos no Flickr. Basta acessar o link:
Por Ana Lúcia Lopes
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