9 de dezembro de 2011

Dramaturgia do Encontro: BH - Oficina com Circo Aloma

De 5 a 9 de dezembro, aconteceu em Belo Horizonte (no Centro Cultural Vila Santa Rita, bairro Barreiro) a Oficina "A Arte de Palhaços" com orientação de Affonso Monteiro e Max Monteiro, do Circo Aloma. 

Participaram da oficina artistas moradores do Barreiro e integrantes do Teatro Terceira Margem. Todos paspalhos, que é o apelido carinhoso para quem está aprendendo a ser palhaço.


O Circo Aloma veio de uma tradição familiar, já percorreu várias cidades e hoje atua em Belo Horizonte, sem a lona. A oficina se baseou na experiência circense e na experiência recente de serem dirigidos por um diretor de teatro. Foi a primeira vez que eles deram oficina de palhaço e foi excelente!

Ouvimos histórias sobre circos do Brasil e do mundo, contadas por gente que conviveu e trabalhou com palhaços de diversos estilos e regiões do país.


 Os orientadores-palhaços deram uma "palinha", apresentando cenas do seu repertório.


Ficamos sabendo que no circo os palhaços apresentam "entradas" e "reprises". Entrada é uma cena rápida, com um final bem engraçado. Reprise é uma cena mais longa, onde a graça acontece em vários momentos.

Agora é hora de partir para a prática! Vamos lá, preparar o corpo e a voz...


...para pular corda! Pular corda?


Affonso Monteiro explica que o exercício tem "algo mais":  todos em fila, o primeiro pula a corda 5 vezes e o próximo tem que entrar bem na hora que o primeiro sair, o segundo pula 5 vezes e assim sucessivamente até chegar de novo no primeiro da fila, aí diminui para 4 pulos, passa pelo mesmo processo até chegar a 3, 2, 1 e 0. Ufa!!! Para entrar em cena, é preciso esse "algo mais": observação, prontidão, energia, sintonia...

Também brincamos de fazer troça de nós mesmos e dos colegas....
e tentamos ficar sérios, mesmo com as provocações dos colegas, para trabalhar a concentração.


 Inventamos mil maneiras de tirar da mala um objeto "sen-sa-ci-o-nal". Veja só:

  

  
Improvisamos cenas a partir de objetos inusitados, como: uma escova de banheiro, uma máscara de caveira e uma bombinha de atirar água...

Kkkkk, foi bem divertido!!!

Ao final, reunimos em grupos para apresentar algumas cenas clássicas do circo tradiconal:

"O Piano"

"A morta inflável"

"O Lixeiro" 

A família circense nos contou que o Palhaço é a alma de um circo. Foi uma grande generosidade eles compartilharem com a gente, "os de fora", as histórias, os roteiros e as técnicas desse personagem que tanto nos encanta e que faz parte do patrimômio familiar e universal.


E assim concluímos a ação "O Palhaço e a comunidade" em BH, no Barreiro. A equipe do Centro Cultural contou que pela primeira vez o público compareceu nesse local, no sábado, de forma espontânea. Relataram também que várias pessoas da comunidade foram lá para agradecer as ações realizadas. Valeu!

Os participantes da oficina foram convidados, junto com o Circo Aloma,
para participar de um cortejo em Piedade do Paraopeba.


Nenhum comentário:

Postar um comentário