Uma pandemia que faz da arte cênica um exercício de resistência.
Um espaço de circo teatro sendo erguido numa cidade do interior.
Uma atriz mãe de bebê retomando o treinamento.
A artista vai despertando a palhaça... “Hoje tem espetáculo? Tem, sim senhor! Tem malabarismo, acrobacia e magia? Tem, sim senhor! E é tudo palhaçaria? É, sim senhora! Então, vai vai vai começar a brincadeira!!!”
Em meio a ensaios, mamadas e álcool gel, surgem lembranças, sentimentos e questionamentos. Ah, que saudade de apresentar! E essa câmera... é possível estender a presença encantada do artista cênico até o gentil e respeitável público? Bom, a câmera limita algumas possibilidades mas também cria outras... Puxa, mas como despertar a graça nesses tempos tão... sem graça?
Aos poucos, a palhaça desperta também a artista. Descubro que em tempos de sobrevivência, espetacular é ser honesta. Focar no essencial. Com um nariz de palhaça apenas é possível despertar o riso, a alegria, a esperança... E mais: arte gera saúde. Transforma dor em calor, tristeza em poesia e sofrimento em esperança.
O mundo mágico do circo e do riso se reinventa e nos refaz como artistas.
Concepção: Cristiano Pena
Atuação: Júnia Bessa - Palhaça Biju
Apoio: Associação Pano de Roda
Realização: FUNARTE - Secretaria Especial da Cultura - Ministério do Turismo - Governo do Brasil Projeto contemplado pelo Prêmio Funarte RespirArte
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