No dia 02 de novembro, foi realizado em Abaeté o encontro "Rede Comunitária de Cultura" com a vivência Roda de Conversa/ Terapia Comunitária, orientada por Luiz Fernando Sarmento, articulador de redes - Rio de Janeiro (RJ). O encontro aconteceu na CNEC e contou com a participação de integrantes dos grupos de estudos de Abaeté, Dores do Indaiá, Martinho Campos e Quartel Geral.
O diálogo na roda, com participantes de quatro cidades do centro oeste mineiro |
Após acolhida inicial, cada participante se apresentou e falou um pouco sobre a experiência artística em sua cidade. Cristiano Pena contextualizou o encontro falando sobre o projeto, convidou para o encontro em dezembro e fez uma breve apresentação de Luiz Fernando.
Luiz Fernando Sarmento, orientador da Roda de Conversa em Abaeté. |
Luiz Fernando iniciou o encontro falando que gostaria de compartilhar metodologias que o fazem bem. Assim, nos apresentou a Terapia Comunitária, uma dinâmica criada pelo psicólogo Adalberto Barreto que se tornou política pública em saúde no Brasil.
Nesta roda de conversa, os participantes tiveram a possibilidade de expor suas realidades e problemas, de maneira racional e emotiva - ao mesmo tempo. Depois, perguntas e aprendizados foram expressos, sempre a partir das vivências de cada um(a). O combinado básico: falar a partir da experiência pessoal, sem sugerir ou dar conselhos aos colegas. As conclusões também são pessoais, cada um fica à vontade para colher as "pérolas" que encontrar durante a conversa. E foram tantas!
Um estado de solidariedade se instalou no grupo, fortalecendo a compreensão, a confiança, os laços afetivos e a vontade de trocas e parcerias.
"Onde vai meu pensamento, vai minha energia. Aprendo a escolher pensamentos." |
Ao final, momento para um lanche coletivo e interações livres. Foram entregues aos grupos participantes exemplares do livro "Uma vida incomum como qualquer um" de Luiz Fernando, gerando mais oportunidades de acesso à informações, trocas e aprendizados.
Agradecemos o orientador convidado, os participantes, os produtores locais,
o CNEC e a Prefeitura Municipal de Abaeté.
Para saber mais sobre redes comunitárias e terapia comunitária, acesse:
Texto: Júnia Bessa e Ana Lúcia Lopes
Fotos: Ana Lúcia Lopes
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