23 de novembro de 2012

Notícia: Informativo do Teatro Terceira Margem

INFORMATIVO GERAL - NOV 2012

CONVITES

Fanfalhaça se apresenta neste fim de semana em Betim, MG


Neste sábado e domingo (dias 24 e 25/11), a Fanfalhaça - fanfarra de palhaços e palhaças - vai visitar o "Fantástico Circo Show" que está em Betim, no bairro Jardim Teresópolis. Faremos a convocatória de público pelas ruas do bairro e participaremos dos espetáculos da noite, às 18:30 e 20:00. Venha prestigiar o maravilhoso mundo do circo e, se quiser, chegue mais cedo (por volta das 16:00) pra "ver a banda passar".  Esta ação faz parte do projeto "Fanfalhaça de Circo em Circo" contemplado com o Prêmio Funarte Artes na Rua (Circo, Dança e Teatro) 2011.  Mais informações, clique aqui.

Teatro de Artesania em Itatiaiuçu, MG


Durante a semana que vem (26/11 a 03/12), estaremos em Itatiaiuçu, MG realizando apresentações de espetáculos, oficina-encontro de teatro e intervenções artísticas em praças, ruas e escolas.  As atividades são gratuitas e fazem parte do projeto Teatro de Artesania patrocinado pela ArcelorMittal Mineração através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.


NOVIDADES

Está chegando o Dia do Palhaço!


Foto: Josemar Lucas

Está chegando o Dia do Palhaço - 10 de dezembro.  Vamos comemorar com encontros, intervenções e trocas em Quartel Geral (centro oeste de Minas) e Belo Horizonte. Mais informações estarão na agenda do nosso blog, em breve.

Teatro Terceira Margem recebe dois prêmios nacionais
Com alegria e motivação, compartilhamos a notícia de que fomos contemplados nesta semana com dois prêmios nacionais: Prêmio Economia Viva pelo projeto "Central de Produção Compartilhada" e Prêmio Funarte Petrobrás Carequinha de Estímulo ao Circo para o projeto "Grupos de Estudos Arte de Palhaços". Ações de formação, intercâmbio, criação e gestão cultural em prol da palhaçaria e das artes cênicas em Minas Gerais. Viva, viva!

E TEM MAIS!

Aconteceu
Neste mês de novembro, o Ponto de Cultura Caravana de Artesania atuou no assentamento Oziel Alves Pereira na região de Governador Valadares colaborando com o Coletivo da Juventude. Ainda neste mês, encontramos com participantes de Bela Vista de Minas e João Monlevade para um bate papo sobre formação/continuidade de grupo de estudos sobre artes cênicas.  Veja as fotos e relato destas ações, que integram o Ponto de Cultura Caravana de Artesania e projeto Teatro de Artesania:

Ficou na memória...
Há alguns anos atrás, circulamos em várias praças com a apresentação "Números de Cortina". O roteiro foi encenado por Ana Luisa Bastos, Cristiano Pena, Júnia Bessa e contou com direção de Cristiano Pena e assessoria artística de Zé Regino (Celeiro das Antas/DF). Na época, fizemos um vídeo que ficou bem legal. 

Reflexão sobre Arte Pública: necessidade existencial e direito social
"Quando eu escolhi o teatro, eu escolhi porque era a minha forma de expressão. (...) Todas as artes são públicas. A possibilidade de se expressar livremente é inerente a qualquer ser humano, ao cidadão. E é uma necessidade do ser humano. E quando nós queremos trabalhar com as nossas forças mais criativas - porque faz parte da nossa natureza - nós estamos querendo oferecer alguma coisa a alguém. É um chamado muito grande para você trabalhar com estas forças. (...) Nós não podemos vender aquilo que a gente tem de melhor, é para dar. Eu não posso esquartejar o meu afeto, para vender ele - de uma maneira ou de outra - para alguém que quiser comprar. O que é pior ainda: para quem tiver dinheiro para comprar. Para você, eu não vendo, porque não paga. Para você, eu vendo porque você paga. Então, eu pego a minha alma, faço uma graça para ele, porque ele paga e esse, não. É a minha alma. É tudo de melhor que tem dentro de mim. É o melhor que todos os seres humanos tem dentro de si. Como é que eu posso pegar isto, a melhor qualidade humana, que é a criação e a fertilidade, e transformar isto num produto que eu ponho à venda? É possível! A sociedade burguesa faz isto. Nós vivemos neste mundo mercantilizado. Isto é vendido em todos os lugares. É tão forte que nós não temos nem mesmo um conceito de arte pública." Amir Haddad (Tá Na Rua/RJ)